Competition in this pair is now closed. Discussion and feedback about the competition in this language pair may now be provided by visiting the "Discussion & feedback" page for this pair. Entries may also be individually discussed by clicking the "Discuss" link next to any listed entry. Source text in Spanish Antes de que continúes, querido lector, debo advertirte que la peregrinación a Roma que estoy a punto de relatarte fue un perfecto desastre. Si esperas encontrar en este libro una historia de superación, hazañas físicas, fuerza de voluntad y victoria sobre uno mismo, es mejor que dejes ya la lectura, para evitar una decepción. Como sabiamente decía Aristóteles (digo yo que sería Aristóteles, porque era un señor muy sabio y decía muchas cosas): «Dichoso quien ocupa su tiempo en meditar sobre sus propios logros, porque tendrá mucho tiempo libre».
La triste realidad es que apenas hubo plan o propósito que no rompiéramos a lo largo del camino mis dos compañeros y yo. De hecho, empezamos incumpliendo la primera norma de toda peregrinación y esta primera transgresión marcó el tono general de todo nuestro viaje. Lo dicho, un desastre de peregrinación.
La primera norma de toda peregrinación dice, sencillamente, que el camino debe comenzar en la puerta de la propia casa. De otro modo, apenas puede hablarse de peregrinación. Cuando un peregrino medieval decidía caminar hasta Santiago (o era amablemente invitado a hacerlo por su confesor, para purgar sus pecados), no iba en carroza hasta Roncesvalles para comenzar allí su camino. No. Se calzaba las alpargatas, tomaba el cayado y el zurrón, se despedía de la familia entre las abundantes lágrimas de sus parientes más próximos y echaba a andar los meses que hicieran falta hasta llegar a su destino (si los bandidos, los animales salvajes, el frío, el hambre o las pestes no acortaban sensiblemente la peregrinación, claro).
Nosotros, sin embargo, no teníamos los tres meses que habríamos tardado en hacer el viaje entero hasta Roma desde nuestra casa a base de alpargata y carretera. Así pues, decidimos hacer lo más parecido posible. Como no podíamos salir andando desde España, fuimos en avión hasta una de las antiguas Españas, para salir desde allí. Es decir, viajamos hasta Nápoles. Porque Nápoles y Sicilia, aunque parezca mentira, fueron un tiempo Españas. Cuando las monedas de Felipe II decían Hispaniarum Rex, era una forma abreviada de decir Rey de Nápoles, de Sicilia y de otros muchos sitios. La bella ciudad de Nápoles fue una de las joyas de la Corona española (o aragonesa) durante dos siglos y medio, poco menos tiempo que Argentina, por ejemplo. Es una muestra del triste estado de nuestro sistema educativo que casi nadie sea consciente de ello. | Winning entries could not be determined in this language pair.There were 14 entries submitted in this pair during the submission phase. Not enough votes were submitted by peers for a winning entry to be determined.
Competition in this pair is now closed. | Antes de continuar, caro leitor, devo adverti-lo de que a peregrinação a Roma que lhe vou narrar foi um autêntico desastre. Se espera encontrar neste livro uma história de superação, façanhas físicas, força de vontade e vitória sobre si mesmo, é preferível que abandone já a leitura, evitando, assim, uma deceção. Como sabiamente dizia Aristóteles (penso que será Aristóteles, porque ele era um homem muito sábio e dizia muitas coisas): "Feliz aquele que passa o seu tempo a meditar sobre as suas próprias vitórias, porque terá muito tempo livre". A triste realidade é que quase não houve plano ou objetivo que eu e os meus dois companheiros tivéssemos cumprido durante a nossa viagem. Na verdade, começámos por não observar a primeira regra de qualquer peregrinação, e esta primeira transgressão deu o tom geral a toda a nossa viagem. Ou seja: um desastre de peregrinação. A primeira regra de qualquer peregrinação estipula, simplesmente, que o caminho deve começar à porta da sua própria casa. Caso contrário, dificilmente se pode falar de peregrinação. Quando, na Idade Média, um peregrino decidia rumar a Santiago (ou era amavelmente convidado a fazê-lo pelo seu confessor, para purgar os seus pecados), não ia de carruagem até Roncesvalles para aí iniciar o seu caminho. Não, calçava as alpercatas, pegava no cajado e no surrão, despedia-se da família por entre as abundantes lágrimas dos seus parentes mais próximos e caminhava durante os meses necessários para chegar ao seu destino (se, obviamente, os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as epidemias não encurtassem significativamente a peregrinação). No entanto, nós não dispúnhamos dos três meses que demoraríamos a percorrer, a pé, todo o caminho desde a nossa casa até Roma. Então, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos sair de Espanha a pé, viajámos de avião para uma das antigas Espanhas, para daí partirmos. Ou seja, viajámos para Nápoles. Porque Nápoles e a Sicília, por estranho que pareça, fizeram, outrora, parte das Espanhas. Quando as moedas de Filipe II diziam "Hispaniarum Rex" era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, da Sicília e de muitos outros lugares. A bonita cidade de Nápoles foi uma das joias da Coroa Espanhola (ou Aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco menos tempo do que a Argentina, por exemplo. É um sinal do triste estado do nosso sistema educativo que quase ninguém esteja consciente desse facto. | Entry #28031 — Discuss 0
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quase não houve plano ou objetivo que eu e os meus dois companheiros tivéssemos cumprido durante a nossa viagem. | Flows well | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
por estranho que pareça | Flows well | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
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-2 1 vitória sobre si mesmo | Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
-1 +1 1 será | Grammar errors Conditional Tense as in source text. '' digo eu que sería Aristóteles...'' | axies | |
| Antes de prosseguires, querido leitor, devo advertir que a peregrinação a Roma que estou prestes a relatar foi um verdadeiro desastre. Se esperas encontrar neste livro uma história de superação, proezas físicas, força de vontade e vitória sobre si mesmo, é melhor que abandones já a leitura, para evitar uma deceção. Tal como sabiamente dizia Aristóteles (penso eu que fosse Aristóteles, porque era um senhor muito sábio e dizia muitas coisas): «Felizes dos que ocupam o seu tempo a meditar sobre os seus próprios feitos, pois terão muito tempo livre». A triste realidade é que poucos foram os planos ou objetivos realmente cumpridos por mim e pelos meus dois companheiros ao longo do percurso. De facto, começamos por infringir a regra número um de qualquer peregrinação e esta primeira transgressão pautou o ambiente geral de toda a nossa viagem. Isso mesmo, foi um desastre de peregrinação. A primeira regra de qualquer peregrinação diz, simplesmente, que o caminho deve começar à porta da própria casa. De outra forma, não é realmente peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era amavelmente convidado a fazê-lo pelo seu confessor, para expiar os seus pecados), não ia de carroça até Roncesvales para aí iniciar o seu percurso. Não. Calçava as alpercatas, pegava no cajado e no alforje, despedia-se da família entre as abundantes lágrimas dos seus parentes mais chegados e caminhava os meses que fossem precisos até chegar ao seu destino (isto, claro, se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtassem a peregrinação). Nós, porém, não tínhamos os três meses que haveria demorado a fazer a viagem completa até Roma, desde a nossa casa, percorrendo a estrada com as alpercatas nos pés. Portanto, decidimos fazer algo que fosse semelhante. Como não podíamos ir desde Espanha a pé, fomos de avião até uma das antigas Espanhas, de onde partiríamos. Ou seja, viajamos até Nápoles. Isto porque Nápoles e a Sicília, ainda que pareça mentira, haviam sido Espanhas durante algum tempo. Quando as moedas de Felipe II diziam Hispaniarum Rex, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, da Sicília e de muitos outros sítios. A bela cidade de Nápoles fora uma das joias da coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, quase tanto tempo como, por exemplo, a Argentina. Que quase ninguém esteja ciente deste facto é uma amostra da triste situação do nosso sistema educativo. | Entry #27323 — Discuss 0
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-1 percorrendo a estrada com as alpercatas nos pés | Flows well | Linda Miranda | |
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| Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
pautou | Other Bad choice of word I believe. ...marcó el tono general = determinou/marcou o tom/ritmo em geral… (EN// Determined the general rhythm...) | axies No agrees/disagrees | |
Isso mesmo, foi um | Mistranslations Lo dicho, un desastre de peregrinación. O dito, desastre de peregrinação... | axies No agrees/disagrees | |
não é realmente | Mistranslations ‘’De otro modo, apenas puede hablarse de peregrinación’’ = Caso contrario/de outro modo, só se pode falar de peregrinação | axies No agrees/disagrees | |
| Spelling A grafia correta é "alforge". | Gil Costa | |
a p | | axies No agrees/disagrees | |
| Antes de continuares, querido leitor, devo advertir-te de que a peregrinação a Roma que estou a ponto de te relatar foi um perfeito desastre. Se esperas encontrar neste livro uma história de superação, realizações físicas, força de vontade e vitória sobre si mesmo, é melhor deixares desde já a leitura, para evitares uma deceção. Como sabiamente dizia Aristóteles (julgo que terá sido Aristóteles, porque era um senhor muito sábio e dizia muitas coisas): "Feliz quem ocupa o seu tempo em meditar sobre as suas próprias conquistas, porque terá muito tempo livre." A triste realidade é que mal houve plano ou propósito que meus amigos e eu romperíamos ao longo do caminho. De facto, começámos por descumprir a primeira norma de toda a peregrinação, e esta primeira transgressão marcou o compasso geral de toda a nossa viagem. O dito, um desastre de peregrinação. A primeira norma de toda a peregrinação diz, simplesmente, que o caminho deve começar na porta da própria casa. De outro modo, praticamente não se pode falar de peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era amavelmente convidado para o fazer pelo seu confessor, para purgar os seus pecados), não ia de carroça até Roncesvalles para começar ali o seu caminho. Não, calçava as alpargatas, pegava no cajado e no surrão, despedia-se da família entre as abundantes lágrimas dos seus parentes próximos e punha-se a andar os meses necessários até atingir o seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtavam sensivelmente a peregrinação, é claro). Nós, no entanto, não tínhamos os três meses que teríamos demorado a fazer a viagem inteira da nossa casa até Roma à base de alpargatas e estrada. Assim, pois, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos sair andando de Espanha, fomos de avião a uma das antigas Espanhas, para sair de lá. Ou seja, viajamos até Nápoles. Porque Nápoles ou a Sicília, pode parecer mentira, já foram parte de Espanha. Quando as moedas de Filipe II diziam Hispaniarum Rex, era uma forma de dizer rei de Nápoles, da Sicília, e de muitos outros lugares. A bela cidade de Nápoles foi uma das joias da coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, um pouco menos que a Argentina, por exemplo. É um exemplo do triste estado do nosso sistema escolar que quase ninguém seja consciente disso. | Entry #27844 — Discuss 0
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| Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
mal houve plano ou propósito que meus amigos e eu romperíamos ao longo do caminho. | Syntax | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Mistranslations Caso contrario/de outro modo, só se pode/deve falar de peregrinação. | axies | |
se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtavam | Grammar errors "se... não encurtassem", ou então "quando... não encurtavam" | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Antes de continuar, caro leitor, devo adverti-lo de que a peregrinação a Roma que estou prestes a relatar-lhe foi um perfeito desastre. Se espera encontrar neste livro uma história de superação, façanhas físicas, força de vontade e vencer-se a si mesmo, é melhor que abandone a leitura para evitar uma deceção. Como dizia sabiamente Aristóteles (julgo que seria Aristóteles, pois era um senhor muito sábio e que dizia muitas coisas): «Bem-aventurado seja quem ocupa o seu tempo a meditar sobre as suas próprias realizações, pois terá muito tempo livre.» A triste realidade é que quase nenhum plano ou propósito foi seguido por mim e pelos meus dois companheiros ao longo do caminho. De facto, começámos por não cumprir a primeira regra de qualquer peregrinação, e esta primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Como já disse, um desastre de peregrinação. A primeira regra de qualquer peregrinação diz, simplesmente, que o caminho deve começar à porta da própria casa. De outro modo, dificilmente se pode falar em peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era amavelmente convidado a fazê-lo pelo seu confessor, para purgar os seus pecados), não ia numa carruagem até Roncesvalles para ali começar o seu caminho. Não. Calçava as alpercatas, pegava no cajado e no surrão, despedia-se da família entre as abundantes lágrimas dos seus parentes mais próximos e caminhava os meses que fosse preciso até chegar ao seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtassem significativamente a peregrinação, claro). Nós, contudo, não tínhamos os três meses que teríamos demorado a fazer toda a viagem até Roma desde nossa casa à base de alpercata e estrada. Assim, decidimos fazê-lo da maneira mais parecida possível. Como não podíamos sair de Espanha a caminhar, fomos de avião até uma das antigas Espanhas, para sairmos desde lá. Ou seja, viajamos até Nápoles. Porque Nápoles e a Sicília, ainda que pareça mentira, foram Espanhas durante algum tempo. Quando as moedas de Filipe II diziam Hispaniarum Rex, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, da Sicília e de muitos outros sítios. A bela cidade de Nápoles foi uma das joias da Coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco menos tempo do que a Argentina, por exemplo. É uma demonstração do triste estado do nosso sistema educativo que quase ninguém tenha conhecimento disso. | Entry #27776 — Discuss 0
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De outro modo, dificilmente se pode falar em peregrinação. | Flows well | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
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vencer-se a si mesmo | Grammar errors O infinitivo, nesta sequência de nomes, não soa bem, não está correto. | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
-1 1 fosse preciso | Grammar errors ... que fossem precisos | Gil Costa | |
| Antes de continuares, querido leitor, devo advertir-te de que a peregrinação a Roma que te vou relatar foi um verdadeiro desastre. Se esperas encontrar neste livro uma história de superação, proezas físicas, força de vontade e vitória sobre si próprio, é melhor que abandones já a leitura para evitares uma deceção. Como dizia sabiamente Aristóteles (digo eu que seria Aristóteles, porque era um senhor muito sábio e dizia muitas coisas): “Ditoso é quem ocupa o seu tempo a meditar sobre as suas próprias realizações, porque ficará com muito tempo livre”. A triste realidade é que não houve praticamente nenhum plano ou propósito que não tivéssemos quebrado pelo caminho, os meus dois companheiros e eu. Na realidade, começámos logo quebrando a primeira regra de qualquer peregrinação, e esta primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. O que será dizer, um desastre de peregrinação. A primeira regra de qualquer peregrinação diz, simplesmente, que o caminho deve começar na porta da própria casa. Caso contrário, dificilmente se pode falar de uma peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era amavelmente convidado a fazê-lo pelo confessor para comungar os seus pecados), não ia de carroça até Roncesvalles para iniciar a sua caminhada. Não. Calçava as alpergatas, pegava no cajado e na sacola, despedia-se da família entre as abundantes lágrimas dos seus parentes mais próximos e caminhava tantos meses quantos fossem necessários até chegar ao seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as doenças não encurtassem significativamente a peregrinação, é claro) Nós, no entanto, nós não tínhamos os três meses que seriam necessários para fazer toda a viagem até Roma desde a nossa casa com alpergatas e por estrada. Decidimos assim fazer o mais parecido possível. Como não podíamos sair de Espanha a caminhar, fomos de avião até uma das Espanhas antigas, para então sair dali. Quer dizer, viajámos até Nápoles. Porque Nápoles e Sicília, embora pareça mentira, foram em tempo Espanhas. Quando as moedas de Filipe II tinham cunhado Hispaniarum Rex, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, de Sicília e de muitos outros sítios. A bela cidade de Nápoles foi uma das joias da Coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco menos tempo do que a Argentina, por exemplo. É um sinal do triste estado do nosso sistema educativo que quase ninguém tenha consciência disso. | Entry #27734 — Discuss 0
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Caso contrário, dificilmente se pode falar de uma peregrinação. | Flows well | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
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-1 vitória sobre si próprio | Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
| Mistranslations ‘’Dichoso’’ in Spanish forms the beginning of a Phrasal or Proverb or old saying. Like one says in Portuguese for instance. Abençoado/a/os/as seja(m)….Bendito/a/os/as seja(m)etc. In other words is to be written to sound like a prophesy or a good wish. See link below re: ‘’dichoso es’’ | axies | |
alpergatas | | axies No agrees/disagrees | |
nós | Other Não soa bem a repetição de nós...nós - Cacofonía?! | axies No agrees/disagrees | |
| Antes de continuares, querido leitor, devo advertir-te que a peregrinação a Roma que estou prestes a narrar-te foi um perfeito desastre. Se esperas encontrar neste livro uma história de superação, façanhas físicas, força de vontade e vitória sobre si próprio, é melhor que abandones já a leitura, para evitar uma decepção. Como sabiamente dizia Aristóteles (digo eu que seria Aristóteles, porque era um senhor muito sábio e dizia muitas coisas):"Bem-aventurado aquele que ocupa o seu tempo a meditar sober as suas próprias conquistas, porque terá muito tempo livre". A triste realidade é que apenas houve o plano ou propósito que não cometêssemos qualquer infracção no decurso do caminho os meus dois companheiros e eu. De facto, começámos por transgredir a primeira norma de qualquer peregrinação e esta primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem.Disse-o, um desastre de peregrinação. A primeira norma de qualquer peregrinação institui, simplesmente, que o caminho deve começar na porta da própria casa.De outro modo, não pode falar-se com propriedade de peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar rumo a Santiago (ou era amavelmente convidado a fazê-lo pelo seu confessor, para purgar os seus pecados), não ia de carroça até Roncesvalles para aí começar o seu caminho.Não.Calçava as suas alpercatas, pegava no cajado e no surrão, despedia-se da família mais próxima por entre as abundantes lágrimas e desatava a percorrer os meses que fossem necessários até alcançar o seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtassem sensivelmente a peregrinação, claro). Nós, contudo, não havia decorrido mais de três meses até tardar em fazer a viagem na íntegra até Roma a partir da nossa casa recorrendo à alpercata e estrada.Assim claro, decidimos fazê-lo da forma mais similar possível. Como não podíamos encetar viagem a partir de Espanha, fomos de avião até uma das antigas Espanhas para sair dali. Ou seja, viajamos até Nápoles.Porque Nápoles e Sicília, embora pareça mentira, foram durante algum tempo Espanhas.Quando as moedas de Felipe II ostentavam Hispaniarum Rex, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, de Sicília e de muitos outros sítios. A bela cidade de Nápoles foi uma das jóias da Coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco tempo menos que a Argentina, por exemplo.É uma mostra do triste estado do nosso sistema educativo de que quase ninguém está consciente. | Entry #27113 — Discuss 0
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não pode falar-se com propriedade de peregrinação. | Good term selection | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
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-1 vitória sobre si próprio | Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
+1 apenas houve o plano ou propósito que não cometêssemos qualquer infracção | Mistranslations | Linda Miranda | |
Disse-o, um | Mistranslations O dito, desastre de peregrinação... | axies No agrees/disagrees | |
não pode falar-se com propriedade de peregrinação. | Other Um tradutor ou tradutora professional deve utilizar palavras fáceis de compreender; palavras sem ambiguidades o mais que possível. ''falar-se com propriedade'' não é certamente uma das melhores escolhas de falar, verbalizar ou de se expressar. Imaginemos que tal expressão necessita de ser traduzida | axies No agrees/disagrees | |
o.Não.C | Punctuation Faltam os espaços | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
sensivelmente | | axies No agrees/disagrees | |
não havia decorrido mais de três meses até tardar em fazer a viagem na íntegra | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Caro(a) leitor(a), antes de prosseguir, devo informá-lo(a) de que a peregrinação a Roma que estou prestes a relatar foi um absoluto desastre. Se espera encontrar neste livro uma história de sobrelevação, proezas físicas, força de vontade e autossuperação, é melhor pousá-lo já, para evitar uma desilusão. Como sabiamente dizia Aristóteles (digo eu que seria Aristóteles, pois era um homem muito erudito e dizia muitas coisas): “Feliz aquele que ocupa o seu tempo a refletir sobre os seus próprios feitos, pois terá muito tempo livre”. A triste realidade é que o único plano ou propósito que tínhamos era que eu e os meus dois companheiros não nos separássemos ao longo do caminho. De facto, começámos por infringir a primeira norma de qualquer peregrinação e essa primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Repito, foi um desastre de peregrinação. A primeira norma de qualquer peregrinação dita, simplesmente, que o caminho deve começar na porta da nossa própria casa. Caso contrário, dificilmente se pode considerar uma peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era gentilmente convencido a fazê-lo pelo seu confessor, para expiar os seus pecados), não ia de carroça até Roncesvales para começar aí o seu caminho. Não. Calçava as alpercatas, pegava no bordão e na sacola, despedia-se da família perante as lágrimas abundantes dos seus entes queridos e metia-se ao caminho para percorrer, durante meses, a distância que o separava do seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtassem consideravelmente a peregrinação, claro). Contudo, nós não tínhamos os três meses que demoraríamos a fazer toda a viagem até Roma desde nossa casa com meras alpercatas e pés a caminho. Portanto, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos ir a pé desde Espanha, viajámos de avião até um dos antigos territórios do Império Espanhol para daí partir. Ou seja, viajámos até Nápoles. Porque Nápoles e a Sicília, ainda que pareça mentira, estiveram outrora sob domínio espanhol. Quando as moedas de Felipe II eram cunhadas com a menção “Hispaniarum Rex”, isto era uma forma abreviada de dizer “Rei de Nápoles, da Sicília e de muitos outros sítios”. A bela cidade de Nápoles foi uma das joias da coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco menos tempo do que a Argentina, por exemplo. O facto de quase ninguém estar ciente disto é mais uma prova do triste estado em que se encontra o nosso sistema educativo. | Entry #27598 — Discuss 0
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Caro(a) leitor(a), antes de prosseguir, devo informá-lo(a) | Other 1: This is a vote for/from the T. I. profession and for gender equality 2: Congratulations for choosing a formal language style. Even though the original isn't written that way! | axies No agrees/disagrees | |
(digo eu | Other I marked it wrongly. Sorry! | axies No agrees/disagrees | |
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pousá-lo já | Mistranslations The author doesn't say that. The author says very simply: ''es mejor que dejes ya la lectura...'' it’s better that you stop reading (any more/ any further), and not to: ‘’put the book down’’ as in the/ this translation. | axies No agrees/disagrees | |
| Grammar errors Conditional Tense as in source text. '' digo eu que sería.....'' | axies | |
único plano ou propósito que tínhamos era que eu e os meus dois companheiros não nos separássemos ao longo do caminho. | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
Repito, foi um | Mistranslations Lo dicho, un desastre de peregrinación. O dito, desastre de peregrinação... (O dito=como mencionado etc.) | axies No agrees/disagrees | |
ificilmente se pode considerar | Mistranslations Caso contrario/de outro modo, só se pode/só se deve falar de peregrinação. | axies No agrees/disagrees | |
| Caro/a leitor/a, antes de continuar, devo adverti-lo/a que a peregrinação a Roma que estou prestes a contar, foi um perfeito desastre. Se quiser encontrar neste livro uma história de superação, feitos físicos, força de vontade e vitória sobre si próprio/a, o melhor é que pare de o ler, para evitar uma deceção. Tal como Aristóteles sabiamente o disse (eu digo que seria Aristóteles, porque era um senhor muito sábio e disse muitas coisas): "Bem aventurado/a aquele/a que passa o seu tempo a meditar nas suas próprias conquistas, porque terá muito tempo livre". A triste realidade é que não havia praticamente nenhum plano ou propósito que os meus dois companheiros e eu não tivéssemos quebrado ao longo do caminho. De facto, começámos a quebrar a primeira regra de toda a peregrinação, e esta primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Ou seja, um desastre de peregrinação. A primeira regra de toda peregrinação diz simplesmente que a estrada deve começar na porta da própria casa. Caso contrário, dificilmente se poderá falar de uma peregrinação. Quando um/a peregrino/a medieval decidiu caminhar até Santiago (ou foi gentilmente convidado/a a fazê-lo através do seu confessor para limpar os seus pecados), ele/ela não foi de carruagem até Roncesvalles para iniciar lá a sua jornada. Não. Ele/Ela vestiu as alpargatas, pegou no cajado e na bolsa, despediu-se da família entre as lágrimas abundantes dos seus parentes mais próximos, e começou a caminhar durante os meses necessários até chegar ao seu destino (é claro, caso os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome e/ou a peste não diminuíssem a peregrinação significativamente). No entanto, não tinhamos os três meses necessários para fazer toda a viagem desde a nossa casa até Roma, com base em chinelos e rodovias. Por isso, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos caminhar desde a Espanha, fomos de avião para uma das antigas Espanhas, para começar a partir de lá. Ou seja, viajámos até Nápoles. Porque Nápoles e Sicília, embora pareça mentira, já foram Espanha em tempos. Quando se lia nas moedas de Filipe II “Hispaniarum Rex”, era uma forma abreviada de querer dizer rei de Nápoles, Sicília e muitos outros locais. A bela cidade de Nápoles foi uma das jóias da Coroa Espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, um pouco menos tempo que a Argentina, por exemplo. É um sinal do triste estado do nosso sistema educacional que quase ninguém está ciente disso. | Entry #27328 — Discuss 0
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Caso contrário, dificilmente se poderá falar de uma peregrinação. | Flows well | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
os três meses necessários | Flows well | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
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vitória sobre si próprio/a, | Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies No agrees/disagrees | |
a | Grammar errors ...por não/a não cumprir ou a violar... | axies No agrees/disagrees | |
uando um/a peregrino/a medieval decidiu caminhar até Santiago (ou foi | Other Não faz sentido usar aqui a alternativa masculino/feminino. | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
limpar | Mistranslations purgar, expiar, redimir-se | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
ele/ela | Other Não faz sentido usar aqui a alternativa masculino/feminino. | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
Ele/Ela | Other Não faz sentido usar aqui a alternativa masculino/feminino. | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
vestiu | | axies No agrees/disagrees | |
chinelos e rodovias | Inconsistencies | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Antes que continues, querido leitor, devo adverti-lo que a peregrinação a Roma que estou prestes a contar-te foi um perfeito desastre. Se espera encontrar neste livro uma história de superação, proezas físicas, força de vontade e vitória sobre alguém, é melhor que deixe de ler já, para evitar uma deceção. Como Aristóteles dizia sabiamente, (digo eu que seria Aristóteles, porque era um senhor muito sábio e dizia muitas coisas): «Feliz é quem ocupa o seu tempo a meditar sobre os seus próprios feitos, porque terá muito tempo livre». A triste realidade é que apenas houve o plano ou o propósito que não quebrássemos, eu e os meus dois companheiros, ao longo do caminho. De facto, começámos por não cumprir a primeira regra de toda a peregrinação e esta primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Ou seja, um desastre de peregrinação. A primeira norma de toda a peregrinação diz, sensivelmente, que o caminho deve começar pela porta da própria casa. Por outras palavras, só se pode falar de peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era educadamente convidado a fazê-lo pelo seu confessor, para purgar os seus pecados), não ia de carroça até Roncesvalles para começar ali o seu caminho. Não. Calçava as alpercatas, pegava no cajado e no surrão, despedia-se da família entre as lágrimas abundantes dos seus parentes mais próximos e começavam os meses que eram necessários até chegar ao seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtassem sensivelmente a peregrinação, claro). No entanto, não tivemos os três meses necessários para fazer toda a viagem a Roma a partir da nossa casa à base de alpercata e estrada. Deste modo, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos sair de Espanha a andar, fomos de avião até uma das Espanhas antiquas para sair dali. Ou seja, viajamos até Nápoles. Porque Nápoles e Sicília, embora pareça mentira, foram, em tempos, Espanha. Quando as moedas de Filipe II constavam Hispaniarum Rex, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, de Sicília e de muitos outros sítios. A bela cidade de Nápoles foi uma das joias da coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, menos tempo que a Argentina, por exemplo. É uma amostra do triste estado do nosso sistema educativo, embora quase ninguém esteja consciente disso. | Entry #28064 — Discuss 0
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(digo eu | Other I marked it wrongly. Sorry! | axies No agrees/disagrees | |
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+1 Antes que continues, querido leitor, devo adverti-lo | Inconsistencies | Linda Miranda | |
que | Grammar errors adverti-lo de que | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Grammar errors Conditional Tense as in source text. '' digo eu que sería.....'' The conditional Tense portrays better any existing doubt than the present tense | axies | |
+1 apenas houve o plano ou o propósito que não quebrássemos, | Mistranslations | Linda Miranda | |
alpercatas | | axies No agrees/disagrees | |
avam os | Omission a andar...; a caminhar... | axies No agrees/disagrees | |
sensivelmente | | axies No agrees/disagrees | |
+1 É uma amostra do triste estado do nosso sistema educativo, embora quase ninguém esteja consciente disso. | Mistranslations | Linda Miranda | |
| Antes de continuar, caro leitor, devo adverti-lo de que a peregrinação a Roma de que estou prestes a relatar foi um perfeito desastre. Se esperas encontrar neste livro uma história de superação, feitos físicos, força de vontade e vitória sobre si mesmo, é melhor que pare de ler, para evitar decepções. Como sabiamente dizia Aristóteles (digo eu que seria Aristóteles, porque era um homem muito sábio e dizia muitas coisas): «Bem aventurado aquele que ocupa o seu tempo meditando sobre as suas glórias, porque terá muito tempo livre». A triste realidade é que não havia praticamente um plano ou um propósito que os meus companheiros e eu não tivéssemos quebrado ao longo do caminho. De fato, começámos por não cumprir a primeira regra da peregrinação e esta primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Dito isto, um desastre de peregrinação. A primeira regra da peregrinação diz, sensivelmente, que o caminho deve começar na porta da própria casa. Caso contrário, não se pode falar de peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era amavelmente convidado a fazer-lo pelo seu confessor para limpar os seus pecados), nao ía de carroça até Roncesvalles para iniciar lá o seu caminho. Não. Calçava as alpargatas, pegava o cajado e a bolsa, despedia-se da família entre lágrimas abundantes dos seus parentes mais próximos e começava a andar pelos meses que eram necessários até chegar ao seu destino (isto, se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não o fizessem diminuir significativamente a peregrinação, claro). Nós, no entanto, não tínhamos os três meses necessários para fazer a viagem inteira até Roma desde a nossa casa baseada em alpargatas e estradas. Então, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos sair andando de Espanha, fomos de avião até uma das antigas Espanhas, para sair dalí. Ou seja, viajámos até Nápoles, porque Nápoles e Sicília, ainda que pareça mentira, durante um tempo pertenceram a Espanha. Quando as moedas de Filipe II diziam Hispaniarum Rex, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, de Sicília e de muitos outros sítios. A bela cidade de Nápoles foi uma das jóias da coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco menos do que a Argentina, por exemplo. É um sinal do triste estado do nosso sistema educacional de que quase ninguém tem noção. | Entry #27430 — Discuss 0
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(digo eu | Flows well I marked it wrongly. Sorry! | axies No agrees/disagrees | |
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-1 +1 1 a peregrinação a Roma de que estou prestes a relatar | Grammar errors | Linda Miranda | |
| Grammar errors victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
| Grammar errors Conditional Tense as in source text. '' digo eu que sería.....'' The conditional Tense portrays better any existing doubt than the present tense | axies | |
Dito isto | Spelling Como dito/o dito... Lo dicho, un desastre de peregrinación. O dito, desastre de peregrinação... (O dito = como dito/ mencionado etc.) | axies No agrees/disagrees | |
-1 não se pode falar de peregrinação. | Mistranslations Não faz sentido mas assim o interpreto eu. ‘’De otro modo, apenas puede hablarse de peregrinación’’ = Caso contrario/de outro modo, só se pode/só se deve falar de peregrinação. | axies | |
pelos | Mistranslations os meses... | axies No agrees/disagrees | |
de que quase ninguém tem noção. | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Antes de que você continue, caro leitor, devo adverti-lo de que a peregrinação a Roma, que estou prestes a relatar a você, foi um desastre completo. Se você espera encontrar neste livro uma história de superação, de façanhas físicas, de força de vontade e de vitória sobre si mesmo, é melhor que abandone a leitura, para evitar uma decepção. Como dizia com sabedoria Aristóteles (digo que seria Aristóteles, porque ele era um senhor muito sábio e dizia muitas coisas): “Feliz é aquele que ocupa o seu tempo meditando sobre os seus próprios erros, porque terá muito tempo livre”. A triste realidade é que apenas tive o plano ou o propósito de que não nos separaríamos ao longo do caminho meus dois companheiros e eu. De fato, começamos descumprindo a primeira regra de toda a peregrinação e esta primeira transgressão deu o tom geral de toda a nossa viagem. Como disse, um desastre de peregrinação. A primeira regra de toda a peregrinação diz, ajuizadamente, que o caminho deve começar na porta da própria casa. De outra forma, apenas pode-se falar de peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ele era convidado com amabilidade a fazê-lo por seu confessor, para se redimir de seus pecados), não ia em carruagem até Roncesvalles para começar ali o seu caminho. Não. Calçava as alpercatas, apanhava o cajado e a bolsa, despedia-se da família entre as lágrimas abundantes de seus parentes mais próximos e se lançava a andar nos meses que faltavam para chegar ao seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtassem sensivelmente a peregrinação, claro). Nós, porém, não teríamos os três meses que havíamos demorado para fazer a viagem inteira até Roma, a partir de nossa casa a base de alpercatas e estrada. Assim, pois, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos sair andando desde a Espanha, fomos de avião até as antigas Espanhas, para sair dali. Isto quer dizer, viajámos até Nápoles. Porque Nápoles e Sicília, ainda que pareça mentira, foram por algum tempo Espanha. Quando as moedas de Felipe II diziam Rei da Espanha, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, da Sicília e de outros muitos lugares. A bela cidade de Nápoles foi uma das jóia da Coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco menos tempo do que a Argentina, por exemplo. É uma mostra do triste estado de nosso sistema educacional que quase ninguém seja consciente disso. | Entry #27364 — Discuss 0
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| Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
apenas tive o plano ou o propósito de que não nos separaríamos ao longo do caminho meus dois companheiros e eu. | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
apenas pode-se falar de peregrinação | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
(ele | Omission (...ou era... (As per original or source text.) | axies No agrees/disagrees | |
faltavam | Mistranslations ‘’echaba a andar los meses que hicieran falta hasta llegar a su destino’’ = Punham-se a andar os meses necessários (os meses que lhe faltasse), para chegar ao seu destino. | axies No agrees/disagrees | |
| Antes de continuar, caro leitor, devo adverti-lo de que a peregrinação a Roma que estou prestes a lhe contar foi um desastre perfeito. Se você espera encontrar neste livro uma história de superação, feitos físicos, força de vontade e vitória sobre si mesmo, é melhor que você pare de ler, para evitar decepções. Como Aristóteles disse sabiamente (eu digo que seria Aristóteles, porque ele era um homem muito sábio e disse muitas coisas): "Bem-aventurado aquele que passa o tempo meditando em suas próprias realizações, porque terá muito tempo livre". A triste realidade é que não havia praticamente nenhum plano ou propósito que meus dois companheiros e eu não tivéssemos quebrado ao longo do caminho. De fato, começamos a quebrar a primeira regra de toda peregrinação e essa primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Dito isto, um desastre de peregrinação. A primeira regra de toda peregrinação diz simplesmente que a estrada deve começar na porta da própria casa. Caso contrário, dificilmente se pode falar de uma peregrinação. Quando um peregrino medieval decidiu caminhar para Santiago (ou foi gentilmente convidado a fazê-lo por seu confessor, para limpar seus pecados), ele não foi de carruagem até Roncesvalles para iniciar sua jornada por lá. Não. Ele vestiu as alpargatas, pegou o cajado e a bolsa, despediu-se da família entre as lágrimas abundantes de seus parentes mais próximos e começou a andar pelos meses que eram necessários até chegar a seu destino (se bandidos, animais selvagens , o frio, a fome ou as pragas não diminuíram significativamente a peregrinação, é claro). No entanto, não tivemos os três meses necessários para fazer toda a viagem a Roma a partir de nossa casa, baseada em alpercatas e estradas. Então, decidimos fazer o mais próximo possível. Como não podíamos caminhar da Espanha, fomos de avião para uma das antigas Espanha, para sair de lá. Ou seja, viajamos para Nápoles. Porque Nápoles e Sicília, embora pareça mentira, já foram a Espanha. Quando as moedas de Filipe II disseram Hispaniarum Rex, era uma maneira abreviada de dizer rei de Nápoles, Sicília e muitos outros lugares. A bela cidade de Nápoles foi uma das jóias da coroa espanhola (ou aragonesa) por dois séculos e meio, um pouco menos do que a Argentina, por exemplo. É um sinal do triste estado de nosso sistema educacional de que quase ninguém está ciente. | Entry #27950 — Discuss 0
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(eu digo | Other I marked it wrongly. Sorry! | axies No agrees/disagrees | |
dificilmente se pode falar de uma peregrinação | Flows well | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
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vitória sobre si mesmo | Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies No agrees/disagrees | |
eu digo | Grammar errors Conditional Tense as in source text. '' digo eu que sería.....'' The conditional Tense portrays better any existing doubt than the present tense | axies No agrees/disagrees | |
o cajado e a bolsa | Grammar errors "no cajado e na bolsa" | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
despediu-se da família entre as lágrimas abundantes de seus parentes mais próximos e começou | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
diminuíram | Grammar errors diminuíssem. Para conserver o mesmo tom e estilo | axies No agrees/disagrees | |
É um sinal do triste estado de nosso sistema educacional de que quase ninguém está ciente. | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Antes que continues, caro leitor, devo advertir-te que a peregrinação à Roma que estou prestes a te contar foi um desastre perfeito. Se esperas encontrar neste livro uma história de superação, feitos físicos, força de vontade e vitória sobre si mesmo, é melhor que pares de ler, para evitar decepções. Como Aristóteles disse sabiamente (eu digo que seria Aristóteles, porque ele era um homem muito sábio e disse muitas coisas): "Bem-aventurado aquele que passa o tempo meditando em suas próprias realizações, porque terá muito tempo livre". A triste realidade é que não havia praticamente nenhum plano ou propósito que meus dois companheiros e eu não tivéssemos quebrado ao longo do caminho. De fato, começamos a quebrar a primeira regra de toda peregrinação e essa primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Dito isto, um desastre de peregrinação. A primeira regra de toda peregrinação diz simplesmente que a estrada deve começar na porta da própria casa. Caso contrário, dificilmente se pode falar de uma peregrinação. Quando um peregrino medieval decidiu caminhar para Santiago (ou foi gentilmente convidado a fazê-lo por seu confessor, para limpar seus pecados), ele não foi de carruagem até Roncesvalles para iniciar sua jornada por lá. Não. Ele vestiu as alpargatas, pegou o cajado e a bolsa, despediu-se da família entre as lágrimas abundantes de seus parentes mais próximos e começou a andar pelos meses que eram necessários até chegar a seu destino (se bandidos, animais selvagens , o frio, a fome ou as pragas não diminuíam significativamente a peregrinação, é claro). No entanto, não tivemos os três meses necessários para fazer toda a viagem a Roma a partir de nossa casa, á base de alpercatas e estradas. Então, decidimos fazer o mais próximo possível. Como não podíamos caminhar desde Espanha, fomos de avião para uma das antigas Espanhas, para sair de lá. Ou seja, viajamos para Nápoles. Porque Nápoles e Sicília, embora pareça mentira, já foram Espanhas. Quando as moedas de Filipe II disseram Hispaniarum Rex, era uma maneira abreviada de dizer rei de Nápoles, Sicília e muitos outros lugares. A bela cidade de Nápoles foi uma das jóias da coroa espanhola (ou aragonesa) por dois séculos e meio, um pouco menos do que a Argentina, por exemplo. É um sinal do triste estado do nosso sistema educacional que quase ninguém está ciente. | Entry #27866 — Discuss 0
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(eu digo | Other Marked it by mistake. Is correct. | axies No agrees/disagrees | |
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eu digo | Grammar errors Conditional Tense as in source text. '' digo eu que sería.....'' The conditional Tense portrays better any existing doubt than the present tense | axies No agrees/disagrees | |
Dito isto | Mistranslations Lo dicho, un desastre de peregrinación. O dito, desastre de peregrinação... (O dito=como mencionado etc.) | axies No agrees/disagrees | |
dificilmente se pode | Mistranslations Não faz sentido mas assim o interpreto eu. ‘’De otro modo, apenas puede hablarse de peregrinación’’ = Caso contrario/de outro modo, só se pode/só se deve falar de peregrinação. | axies No agrees/disagrees | |
ele não foi de carruagem até Roncesvalles para iniciar sua jornada por lá. Não. Ele vestiu as alpargatas, pegou o cajado e a bolsa, despediu-se | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
pelos | Grammar errors os meses... | axies No agrees/disagrees | |
É um sinal do triste estado do nosso sistema educacional que quase ninguém está ciente. | Mistranslations | Linda Miranda No agrees/disagrees | |
| Antes que continues, querido leitor, tenho de prevenir-te de que a peregrinação a Roma que estou prestes a relatar-te foi um perfeito desastre. Se estás à espera de encontrar neste livro uma história de superação, façanhas físicas, força de vontade e vitória sobre si próprio, é melhor que deixes a leitura já, para evitares uma deceção. Como sabiamente dizia Aristóteles (digo eu que seria Aristóteles, porque era um senhor muito sábio e dizia muitas coisas): «Ditoso o que ocupa o seu tempo a meditar sobre os seus próprios êxitos, porque terá muito tempo livre». A triste realidade é que praticamente não houve plano ou propósito que eu e os meus dois companheiros não tivéssemos incumprido ao longo do caminho. Na verdade, começámos por não cumprir a primeira norma de qualquer peregrinação, e esta primeira transgressão marcou o tom geral de toda a nossa viagem. Como disse, um desastre de peregrinação. A primeira norma de toda a peregrinação diz, basicamente, que o caminho deve começar na porta da própria casa. Caso contrário, quase não se pode falar de peregrinação. Quando um peregrino medieval decidia caminhar até Santiago (ou era amavelmente convidado a fazê-lo pelo seu confessor, para purgar os seus pecados), não ia de coche até Roncesvales para aí começar o seu caminho. Não. Calçava as alpercatas, pegava no cajado e no taleigo, despedia-se da família entre as abundantes lágrimas dos parentes mais próximos e começava a caminhar os meses que fossem necessários até chegar ao seu destino (se os bandidos, os animais selvagens, o frio, a fome ou as pestes não encurtassem notoriamente a peregrinação, claro). Nós, porém, não tínhamos os três meses que teríamos demorado a fazer a viagem inteira da nossa casa até Roma à base de alpercata e estrada. Assim, decidimos fazer o mais parecido possível. Como não podíamos começar a caminhar a partir de Espanha, fomos de avião até uma das antigas Espanhas, para partir de lá. Ou seja, viajámos até Nápoles. Porque Nápoles e a Sicília, ainda que pareça mentira, foram Espanhas durante algum tempo. Quando as moedas de Filipe II diziam Hispaniarum Rex, era uma forma abreviada de dizer Rei de Nápoles, da Sicília e de muitos outros lugares. A bela cidade de Nápoles foi uma das joias da Coroa espanhola (ou aragonesa) durante dois séculos e meio, pouco menos tempo do que a Argentina, por exemplo. É uma prova do triste estado do nosso sistema educativo que quase ninguém esteja consciente disso. | Entry #27643 — Discuss 0
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-1 1 vitória sobre si próprio | Mistranslations victoria sobre uno mismo- Is referring to the book ‘’en este libro una historia…’’ therefore is the same as in Spanish ( PT victória sobre um mesmo… (livro) ) | axies | |
-1 1 digo eu | Grammar errors Conditional Tense as in source text. '' digo eu que sería. The conditional Tense portrays better any existing doubt than the present tense....'' | axies | |
-1 1 Ditoso | OtherDitoso??‘’Dichoso’’ in Spanish forms the beginning of a Phrasal or Proverb or old saying. Like one says in Portuguese for instance. Abençoado/a/os/as seja(m)….Bendito/a/os/as seja(m)etc. In other words is to be written to sound like a prophesy or wish. See link below re: ‘’dichoso es’’Link: http://https://www.wordreference.com/espt/dichoso | axies | |
quase não se pode falar de peregrinação. | Mistranslations Assim o interpreto eu - ‘’De otro modo, apenas puede hablarse de peregrinación’’ = Caso contrario/de outro modo, só se pode/só se deve falar de peregrinação. | axies No agrees/disagrees | |
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